"VOCÊ
APERTA O BOTÃO E NÓS FAZEMOS O RESTO!"
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George Eastman (1854 - 1932) |
As
placas secas de gelatina eram mais práticas do que o colódio, mas
tinha seus inconvenientes eram pesadas e frágeis além de demorar
muito para ser substituída na câmara. Assim foram feitas novas
tentativas para substituir o frágil, pesado e trabalhoso vidro.
Alexander
Parkes inventou em 1861 o celuloide e de certa forma solucionava o
problema já que John Carbutt, um fotógrafo inglês que imigrara
para a América, convenceu em 1888 a um fabricante de celulóide a
produzir folhas finas o suficiente para receber uma emulsão de
gelatina.
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George Eastman a bordo de um navio em 1890. |
No
ano seguinte a Eastman Co. começou a produzir uma película
emulsionada em rolo, feita
com nitrato de celulose muito mais fina e transparente e, em 1902 já
era responsável por
85% da produção mundial.
Eastman,
em 1888, já produzia uma câmera, a Kodak n.1, quando introduziu a
base maleável
de nitrato de celulose em rolo.
Colocava-se
o rolo na máquina, a cada foto ia se enrolando em outro carretel e
findo o filme mandava-se para a fábrica em Rochester. Lá o filme
era cortado em tiras, revelado e copiado por contato. O slogam da
Eastman "Você aperta o botão e nós fazemos o resto"
correu o mundo, dando oportunidade para a fotografia estar ao alcance
de milhões de pessoas. O processo fotográfico atual, pouco varia do
processo do início do século. O filme é comprado em rolos
emulsionados com base de celulose, as fotos são batidas, reveladas e
positivadas. Por isso se atribui ao século XIX a invenção e
aperfeiçoamento da fotografia como usamos hoje; ao século XX é
atribuído a evolução das aplicações e controles da fotografia no
aparecimento da fotografia em cores, cinema, televisão, holografia e
todos os usos científicos hoje utilizados. Apesar do processo
químico da fotografia estar com seus dias contados, ao menos para a maior parte das pessoas devido o
aparecimento da fotografia digital, será somente nesse século que se tornará padrão para a captura de imagens. A fotografia
convencional ainda é usada por profissionais e aficionados da
fotografia; ela não deve desaparecer, assim como não desapareceram
o disco de vinil (a última fábrica de vinil (foi reaberta aqui no
Brasil, no exterior continuou-se a fabricar o vinil, pois fãs de
música continuavam querendo o velho e bom LP; nos Estados Unidos a
produção tem crescido nos últimos anos); as máquinas de escrever
(há principalmente nos Estados Unidos um movimento que está
retomando o uso das máquinas, pessoas que se reúnem em cafés para
escrever; as fitas de VHS (em Moema, São Paulo, há uma locadora
que serve a um público que ainda cultua as velhas fitas. A Kodak
recentemente entrou em concordata.
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