sexta-feira, 13 de julho de 2012

IT'S ONLY ROCK'N'ROLL


Dia do Rock

Hoje ainda é dia de rock... alienado, alienante, engajado, rebelde..........it's only rock'n'roll, but a like it; e neste ano eles os Rolling Stones completam 50 anos, vida longa para o rock, vida longa para os Stones. Em homenagem ao dia do rock, três clássicos dos Stones.

Satisfaction ( Live NYC '69 ) http://www.youtube.com/watch?v=vF8c_BtBkwM


It's only rock'n roll live in Rio 1995 http://www.youtube.com/watch?=M6AzeFCbz2Q



quarta-feira, 18 de abril de 2012

FOTOGRAFIA XIV


"VOCÊ APERTA O BOTÃO E NÓS FAZEMOS O RESTO!"
George Eastman (1854 - 1932)

As placas secas de gelatina eram mais práticas do que o colódio, mas tinha seus inconvenientes eram pesadas e frágeis além de demorar muito para ser substituída na câmara. Assim foram feitas novas tentativas para substituir o frágil, pesado e trabalhoso vidro.
Alexander Parkes inventou em 1861 o celuloide e de certa forma solucionava o problema já que John Carbutt, um fotógrafo inglês que imigrara para a América, convenceu em 1888 a um fabricante de celulóide a produzir folhas finas o suficiente para receber uma emulsão de gelatina.
George Eastman a bordo de um navio em 1890.
No ano seguinte a Eastman Co. começou a produzir uma película emulsionada em rolo, feita com nitrato de celulose muito mais fina e transparente e, em 1902 já era responsável por 85% da produção mundial.
Eastman, em 1888, já produzia uma câmera, a Kodak n.1, quando introduziu a base maleável de nitrato de celulose em rolo.
Colocava-se o rolo na  máquina, a cada foto ia se enrolando em outro carretel e findo o filme mandava-se para a fábrica em Rochester. Lá o filme era cortado em tiras, revelado e copiado por contato. O slogam da Eastman "Você aperta o botão e nós fazemos o resto" correu o mundo, dando oportunidade para a fotografia estar ao alcance de milhões de pessoas. O processo fotográfico atual, pouco varia do processo do início do século. O filme é comprado em rolos emulsionados com base de celulose, as fotos são batidas, reveladas e positivadas. Por isso se atribui ao século XIX a invenção e aperfeiçoamento da fotografia como usamos hoje; ao século XX é atribuído a evolução das aplicações e controles da fotografia no aparecimento da fotografia em cores, cinema, televisão, holografia e todos os usos científicos hoje utilizados. Apesar do processo químico da fotografia estar com seus dias contados, ao menos para a maior parte das pessoas devido o aparecimento da fotografia digital, será somente nesse século que se tornará padrão para a captura de imagens. A fotografia convencional ainda é usada por profissionais e aficionados da fotografia; ela não deve desaparecer, assim como não desapareceram o disco de vinil (a última fábrica de vinil (foi reaberta aqui no Brasil, no exterior continuou-se a fabricar o vinil, pois fãs de música continuavam querendo o velho e bom LP; nos Estados Unidos a produção tem crescido nos últimos anos); as máquinas de escrever (há principalmente nos Estados Unidos um movimento que está retomando o uso das máquinas, pessoas que se reúnem em cafés para escrever; as fitas de VHS (em Moema, São Paulo, há uma locadora que serve a um público que ainda cultua as velhas fitas. A Kodak recentemente entrou em concordata. 













quinta-feira, 12 de abril de 2012

Salão de Arte Contemporânea - Santo André


40º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto

 Abre hoje, dia 12 de abril de 2012 o 40º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, no Salão de Exposições do Teatro Municipal. A entrada é franca e esta aberto ao público de terça a sábado 12h às 17h e das 18h às 21h até 2 de junho. Salão de Exposição do Teatro Municipal de Santo André, Pç IV Centenário; fone: 4433-0605 .




Fonte: Diário do Grande ABC.

terça-feira, 10 de abril de 2012

FOTOGRAFIA XIII


Emulsão de gelatina com brometo de prata

Fotógrafo ciclista itinerante - por volta de 1870
Richard Leach Maddox (médico e microscopista inglês), em setembro de 1871 publicou no British Journal of Photograph, suas experiências com uma emulsão de gelatina e brometo de prata como substituto do colódio, obtendo uma chapa 180 mais lenta. Este processo foi aperfeiçoado por John Burges, Richard Kennett e Charles Bennett; com isto estava estabelecido a era moderna do material fotográfico fabricado comercialmente, o fotógrafo não mais necessitava preparar suas placas, várias empresas passaram a fabricar placas de gelatina seca em quantidades industriais.
Burgess comercializou a emulsão de brometo de prata e gelatina engarrafada, mas devido a presença de de sub-produtos como o nitrato de potássio os resultados não foram satisfatórios. Kennett em 1873 dispunha de emulsões secas e placas preparadas com bastante sensibilidade à luz.
Bennett publicou no ano de 1878, que se conservando a emulsão a 32º centígrados por quatro a sete dias, se produzia uma maturação que aumentava a sensibilidade.

Richard Leach Maddox, 1816 - 1902
Vogel
Hermann Wilhelm Vogel (professor de fotoquímica em Berlim) em 1873, descobriu que podia aumentar a sensibilidade, a uma gama maior de radiações actínicas (Actínio, elemento químico radioativo), quando banhava a emulsão em certos corantes de anilina, chamadas de ortocromáticas (emulsão, chapa ou película fotográfica não sensível à extremidade vermelha do espectro), passaram a ser, além do azul, sensíveis a cor verde. Emulsões pancromáticas sensíveis também a luz laranja e vermelha, já eram comercializadas em 1906.

A Wratten & Wainwright e a The Liverpool Dry Plate Co., fabricantes britânicos em 1880 monopolizavam a fabricação de placas secas, logo outras fabricas passaram a produzir o material e em 1883 nenhum fotógrafo usava mais o colódio. Na Alemanha, Otto Perutz, de Munich em 1882, e a Agfa AG, de Berlim, em 1883 fabricavam chapas secas de qualidade.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Google Art Project


Google Art Project disponibiliza acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do MAM-SP, são os primeiros museus brasileiros a fazer parte do projeto que faz uso de uma ferramenta semelhante ao Google Street View. Pelo site podemos ter acesso a vários museus do mundo como o MoMA, Museu D'Orsay-Paris, Galeria Nacional de Londres, Smithsonian American Art Museum, Van Gogh Museum, entre outros.
Site:  www.googleartproject.com


Leia mais:

sexta-feira, 16 de março de 2012

FOTOGRAFIA XII

Ambrotipo e Ferrótipo

Ambos são variações do colódio.

Ambrotipia

Elaborada por Ascher com a colaboração de Peter Wickens Fry.
A partir de uma chapa de colódio obtinha-se um positivo. Procedia-se da seguinte maneira: branqueava-se um negativo sub-exposto de colódio, escurecia-se o dorso com tecido preto ou verniz escuro, dando assim a impressão de um positivo. Quando um negativo é colocado sobre um fundo escuro com o lado da emulsão para cima, surge uma imagem positiva graças à reflexão de luz da prata metálica. Muito embora o negativo não pudesse ser copiado, o processo resultava em uma economia de tempo e dinheiro, pois eliminava-se a etapa da obtenção de cópia. Marcos A. Root, um daguerreotipista da Filadélfia, foi quem sugeriu o nome de Ambrotipia; que também era usado na Inglaterra, já no demais países europeus era geralmente conhecido com Melainotipo. Os retratos pequenos, feitos através deste processo, foram difundidos nos anos 50 até serem superados pela moda das fotografias tipo “carte-de-visite”.

Ferrótipo

O Ferrótipo ou Tintipo obtinha um fotografia acabada em menos tempo que o Ambrotipo. Há controvérsias sobre o criador do processo sendo citado Adolph Alexandre Martin, um mestre francês em 1853 e Hannibal L. Smith, um professor de química da Universidade de Kenyon. O processo era em parte semelhante ao Ferrótipo, o que mudava era que ao invés de utilizar verniz ou pano escuro, utilizava-se uma filha de metal esmaltada de preto ou marrom escuro, como suporte do colódio. O baixo custo era devido aos materiais empregados e a sua rapidez decorria das novas soluções de processamento químico.

A partir de 1860, este processo foi muito utilizado por fotógrafos norte-americanos que faziam fotos de crianças em praças públicas, famílias em piqueniques e recém casados em porta de igrejas.

A utilização de placas úmidas era o grande inconveniente de todos os processos de colódio, muitas tentativas foram feitas para que o colódio fosse mais durável e a finalização do processo fosse feito no laboratório do fotógrafo; mas logo foi substituído pela gelatina que era um processo a seco.

Ambrotipo sem o fundo escuro na
metade da imagem, para mostrar o
efeito positivo / negativo em 1858
Ambrotipo da Sra. Willian Blake 1854





















quarta-feira, 14 de março de 2012

Grafite e Caricatura em Mauá


Exposição de grafite e caricatura

O Museu Barão de Mauá na última sexta feira dia 9 de março realizou a abertura oficial das exposições Olhar e do projeto Ocupacentro já em comemoração ao dia do grafite(27/03), os trabalhos ficarão expostos até o fim de abril e a entrada é gratuita.
Trabalhos do artista Sonic abordam a cultura indígena e africana por meio de caricaturas. Foto: Evandro Oliveira/ PM

terça-feira, 13 de março de 2012

FOTOGRAFIA XI

As placas úmidas – Ascher
Frederick Scott Ascher, inventor
do processo colódio úmido 1851
Para usar o vidro como base para o negativo, tinha a dificuldade de encontrar algo que contivesse, numa massa uniforme os sais de prata sensíveis à luz, e que não se dissolve-se durante a revelação.

Um primo de Nicéphore Niépce, Abel Niépce da Saint-Victor em 1847, descobriu que a clara de ovo (albumina), era uma solução adequada no caso do iodeto de prata. O processo consistia em cobrir uma placa de vidro com clara de ovo, sensibiliza-la com iodeto de potássio, submete-la a uma solução ácida de nitrato de prata, revelada com ácido gálico e por fim fixadas com tiossulfato de sódio. O bom do processo era a precisão de detalhes que era proporcionado, em contra partida o tempo de exposição era longo, cerca de 15 minutos, a preparação era complexa e o armazenamento era de no máximo 15 dias.
Tenda para a prática da fotografia em
campo na época do colódio úmido 1875
O ano é 1851, na França morre Daguerre; na Grã Bretanha é organizada a Grande Exposição, fruto da revolução industrial; Frederick Scott Archer lança o processo do colódio úmido que suplantou em pouco tempo todos os outros processos, tendo sido publicado no “The Chemist” em março. Archer era um escultor londrino sem renome, mas com grande interesse por fotografia, não contente com a qualidade das imagens conseguidas com o processo de Talbolt, sugeriu que uma mistura de algodão de pólvora com álcool e éter, chamada de colódio, como meio de unir os sais de prata nas placas de vidro.

O processo:

O colódio com iodeto de potássio era cuidadosamente espalhado sobre o vidro, escorrendo-se o excesso até formar uma superfície uniforme.
No quarto escuro, com somente uma fraca luz alaranjada, a placa era submetida a um banha de nitrato de .
A placa era exposta câmara escura ainda úmida, porque a sensibilidade diminuía rapidamente à medida que o colódio secava. O tempo médio de exposição à luz do sol era de 30 segundos.
Antes que o éter, que se evapora rapidamente secasse, tornando-se impermeável, revelava-se com ácido pirogálico ou com sulfato ferroso.
A fixagem era feita com tiossulfato de sódio ou com cianeto de postássio (venenoso), para finalmente lavar bem o negativo.

A vantagem do colódio era que além de muito transparente, permitia uma concentração maior de sais de prata, o que fazia ela 10 veze mais sensível que a de albumina, seu único problema era que a placa tinha ser sensibilizada, exposta e revelada em um curto espaço de tempo. Archer não patenteou o seu processo, morreu na miséria e quase desconhecido; com isso os fotógrafos ingleses podiam praticar livremente, pela primeira vez, a fotografia.
Capa do livro "Photographic
Pleasures" que satirizava a
fotografia
Talbot acreditando que o colódio infringia a sua patente, levou aos tribunais um fotografo de Oxford Street que se utilizava deste processo; o juiz pôs e dúvida o direito de Talbot e o juri decidiu que o processo do colódio não infringia a sua patente; a isto soma-se o fato de a patente de Daguerre ter expirado em 1853, ficando assim livre a fotografia.
A carriça fotográfica de Roger
Fenton na guerra da
Criméia, 1855
A fotografia agora tinha condições de crescer em popularidade e em quantidade de aplicações do colódio, que durou 30 anos. O número de retratistas aumentou consideravelmente, pessoas de todas as classes sociais desejavam retratos e, se estendeu o uso de uma adaptação barata do processo de colódio chamada Ambrotipo.

Fotografo de paisagem, 1865















Fontes: www.kodak.com; www.wikipedia.org; www.cotianet.com.br; www.fujifilm.com.br.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Clube da Esquina

HQ - Histórias do Clube da Esquina

Capa da HQ


Quadrinho baseado entre outras fontes no livro "Os sonhos não envelhecem" de Márcio Borges. Criado pela dupla Laudo Ferreira e Omar Viñole e publicado pela Devir Livraria; conta a trajetória de alguns dos maiores nomes da nossa música: Márcio Borges, Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta entre outros, feito sob medida para quem conhece, quem já ouviu falar e para quem não conhece se dar a prazerosa oportunidade de conhecer. Abençoada Minas Gerais que nos tem dado bons frutos.

...Espero que as pessoas que conhecem as histórias do Clube viajem e deem boas risada nesta abordagem... E para as pessoas que não conhecem, este é um extraordinário meio de penetrar na vida e na intimidade dessa turma que doou ao país os seus melhores anos de vida, o melhor de sua juventude, de sua poesia e sua música........
Márcio Borges
do prefácio da HQ

“Mais uma vez penso que o Clube não pertencia a uma esquina, a uma turma, a uma cidade, mas sim a quem, no pedaço mais distante do mundo, ouvisse nossas vozes e se juntasse a nós.
O Clube da Esquina continua vivo nas músicas, nas letras, no nosso amor, nos nossos filhos e quem mais chegar”

Milton Nascimento
no posfácio do livro “Os sonhos não envelhecem” de Márcio Borges. (retirado da HQ)




jipe Manoel, o audaz (um Land Rover 1951)



Leia, ouça, veja  o Clube da Esquina 

Clube da Esquina

Clube da Esquina 2

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FOTOGRAFIA X

Willian Henry Fox-Talbot (1800-1870), descendente de nobre família, membro do parlamento britânico, escritor e cientista, fazia uso da câmara escura para desenhos em suas viagens. Querendo fugir da patente do daguerreótipo e também solucionar suas limitações técnicas, pesquisava uma fórmula de impressionar quimicamente o papel.
W. H. Fox Talbot em daguerreótipo de 1844
A principiou suas pesquisas fotográficas, tentando obter cópias com contato de silhuetas de folhas, plumas, rendas e outros objetos. O processo era mergulhar o papel em nitrato e cloreto de prata e posto para secar, fazia seu contato com os objetos, obtendo-se uma silhueta escura; para finalizar o papel era fixado sem perfeição com amoníaco ou com uma solução concentrada de sal, ainda por vezes era usado o iodeto de potássio.

A primeira fotografia pelo processo negativo/positivo

Dando prosseguimento às suas pesquisas, em 1835, Talbot construiu uma pequena caixa de madeira com apenas 6,30 cm2, chamado de “ratoeira” por sua esposa. A câmara era carregada com papel de cloreto de prata. Era necessário de meia a uma hora de exposição de acordo com a objetiva utilizada; na sequência a imagem negativa era fixada em sal de cozinha e submetida a um contato com outro papel sensível. Desse modo a cópia apresentava-se positiva sem a inversão lateral. A mais conhecida mostra a janela da biblioteca da abadia de Locock Abbey, considerada a primeira fotografia obtida pelo processo negativo/positivo. Devido ao seu tamanho reduzido (2,50 cm2, os heliografias de Niépce tinham cerca de 25X55 cm), as imagens eram bastante pobres.
Desenho fotogênico de penas e rendas

Capa do livro -Pencil of Nature- 1844, o
primeiro ilustrado fotograficamente  


Estúdio de Talbot em Reading 1844
Em 1839, quando chegam na Inglaterra rumores do invento de Daguerre, Talbot antecipando-se publica e apresenta seu trabalho a Royal Institution e à Royal Socity. Sir Herchel logo conclui que o tiossulfato de sódio seria um fixador eficaz e sugeriu os termos: fotografia, positivo e negativo.

Em 1840 o material sensível foi substituído por iodeto de prata, que após a exposição era submetido a uma revelação com ácido gálico, continuando a usar o papel com cloreto de prata para as cópias. Esse processo no inicio foi chamado de Calotipia, ficou conhecido como Talbotipia e foi patenteado em 1841, na Inglaterra.

Talbot comprou uma casa em Reading, montou uma equipe para produzir cópias, fotografou várias paisagens turísticas e comercializava essas cópias em quiosques e tendas artísticas em toda a Grã Bretanha.

Em 1844 Talbot publicou o primeiro livro ilustrado do mundo, “The pencil of Nature”. O livro foi editado em seis grandes volumes com um total de 24 talbotipos originais, com explicação detalhada de seus trabalhos e estabeleceu certos padrões de qualidade para a imagem.
Câmara Escura portátil, tipo usada por Talbot e Daguerre

O Primeiro Negativo por volta de 1835

Como na talbotipia o negativo era constituído de um papel de boa qualidade como base de sensibilização, na passagem para o positivo se perdiam muitos detalhes devido a fibrosidade do papel. Muitos fotógrafos pensavam em melhorar a qualidade da cópia utilizando como base o vidro.

Janela da casa de Talbot em Lacock Abbey

Sir John Herschel, cientista que sugeriu a Talboto uso de hipossulfito como fixador


A Escada, trabalho de Talbot no livro "Pencil ofNature"


Tom Leal - Grafismo Urbano


Grafismo Urbano

Foto: Tom Leal

O SESI de Mauá recebe a partir de amanhã (1º de março) a exposição fotográfica Grafismo Urbano de Tom Leal. A mostra explora as formas geométricas da cidade sob uma perspectiva abstrata, inspirada no grafismo.

Exposição Fotográfica Grafismo Urbano
SESI Mauá: Avenida Presidente Castelo Branco, 237, Jardim Zaíra.
De 1º a 15 de março. De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h; sábado e domingo, das 14h às 16h. Mais Informações pelo telefone 4542-8977
Entrada franca.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

FOTOGRAFIA IX

Hércules Florence
Hercules Florance - 1875

Antoine Hercules Romuald Florence, francês de Nice, chegou ao Brasil em 1825 e viveu durante quase 50 anos na vila de São Carlos. Faleceu no dia 27 de março de 1879, na então chamada Campinas, aplicou-se a uma série de invenções.
Participou como 2º desenhista (entre 1825 e 1829) da expedição científica chefiada pelo Barão Georg Heirich von Langsdorff, que era cônsul geral da Rússia no Brasil. Em 1830, casou-se com Maria Angélica Machado e Vasconcelos; no mesmo ano necessitando de uma oficina impressora, inventou seu próprio meio de impressão e deu a ele o nome d Polygraphie. Seguindo a meta de um sistema de reprodução, pesquisou a possibilidade de se reproduzir pela luz do sol e descobriu um processo fotográfico que chamou Photographie, em 1832, conforme consta em seus diário da época, anos antes de Daguerre. No ano seguinte fotografou através de uma câmara escura com uma chapa de vidro e usou um papel sensibilizado para a impressão por contato.
Sem o conhecimento do ocorria na Europa, totalmente isolado daquele cenário, Hércule Florence obteve o resultado fotográfico.
Vila de S. Carlos, Campinas. Rótulos de farmácia, cópia fotográfica por contato sob ação da luz solar, cerca de 1833

Câmara Escura e Prensas usadas na Photographie

Mesa de impresão usada na Polygraphia


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

FOTOGRAFIA VIII

MEDO : A PINTURA MORREU!

Em troca de uma pensão estatal, através de seu amigo Arago, que era membro da Câmara dos Deputados da França, Daguerre descreve minunciosamente seu processo (daguerreotipia), na Academia de Ciências e Belas Artes. Dias antes, por intermédio de um agente, requer a patente de seu invento na Inglaterra..

Os daguerrótipos se difundem rapidamente pelos grandes centros urbanos, a ponto de vários pintores figurativistas como Dellaroche, exclamarem com desespero: “a pintura morreu”! Foi nesse cenário que surgiu o Impressionismo, e justamente essa revolução na arte, além de outras causas tem a fotografia, alguns jovens artistas se sentiram libertos, pois podiam procurar novos rumos para a pintura, visto que se fosse questão puramente figurativa (neoclássica, romantista ou realista) a fotografia podia suprir, ou viria.

A daguerreotipia se popularizou por mais de 20 anos, apesar deste êxito, devido a fragilidade, a dificuldade de ser vista a cena devido a reflexão do fundo polido do cobre e a impossibilidade de se fazer várias cópias partindo-se do mesmo original. E isto motivou novas tentativas com a utilização da fotografia sobre o papel.

Caricatura de TH Hosemann mostrando o fotógrafo substituindo um pintor retratista

 

Caricatura francesa satirizando a moda da época: a fotografia!



O estúdio de Richard Beard 1842

Caricatura de Daumier 1844

Instalação de um estúdio fotográfico - 1865


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Antanas Sutkus

Antanas Sutkus

Lituano nascido em 27 de julho de 1939 em Kluoniškiai no distrito de Kaunas, renomado fotografo detentor do Prêmio Nacional da Lituânia e Ordem do Grão-Duque Grediminas da Lituânia, Foi co-fundador e presidente da Photography Art Sockety of Lithuania.
A serie Pessoas da Lituania é considerada uma das suas obras mais importantes. É um projeto contínuo inciado em 1976 para documentar a vida mudando e as pessoas da Lituânia.

Museu Oscar Niemeyer recebe exposição de fotógrafo lituano

A partir desta quinta-feira (26), o Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, recebe a exposição "Antanas Sutkus: um olhar livre". Ao todo, 120 imagens feitas pelo fotógrafo. A abertura da exposição, que  ficará em cartaz no MON até o dia 20 de maio, será às 19h.
O público que visita o MON poderá, nos próximos meses, conhecer e analisar o trabalho de Sutkus, que começou a fotografar nos anos 1950. Em seu acervo, o fotógrafo conserva mais de 1 milhão de negativos, que retratam a vida cotidiana.
Antes da abertura, Sutkus participará de um bate-papo com os visitantes, em que falará sobre sua técnica. O lituano é avesso ao processo digital. Para ele, a fotografia digital reduz as responsabilidades do fotógrafo, já que ele perde a atenção ao fotografar diversas imagens em pouco tempo.
Serviço:
A entrada para o bate-papo e para a inauguração da mostra são gratuitas. Nos outros dias, a entrada para o MON custa R$ 4 e a meia-entrada R$ 2. O museu fica aberto de terça domingo, das 10h às 18h e fica na Rua Marechal Hermes, 999, no Centro Cívico.




A First Year Shoolgirl. Kaunas, 1962

Blind Pioneer. Kaunas, 1962

Immatriculation. Vilnius, 1973


Friends. Vilnius, 1966

Jean-Paul Sartre in Lithuania. Nida, 1969

Lithuanian Family. Aukštaitija 1967

The Last Summer. Zarasai, 1968

The Mother's Hand. Vilnius, 1966

Antanas Vinkus, Physician. Nida, 1970